O cliente da GPAINNOVA é uma empresa europeia especializada na conceção e fabricação de ferramentas de corte de alta qualidade.
O PROBLEMA
De acordo com o cliente, os seus anteriores processos mecânicos de acabamento de superfícies não eram eficazes no polimento de carboneto de tungsténio, uma vez que este material é demasiado duro para ser corroído. Como resultado, as tentativas de melhorar a qualidade da superfície levaram a um arredondamento descontrolado das arestas. Por outro lado, os processos químicos e electroquímicos corroem o material, fazendo com que o ligante de cobalto seja libertado numa reação conhecida como lixiviação. Isto levou à perda do metal aglutinante, fazendo com que a estrutura se desmoronasse durante o serviço. Na imagem a seguir, as áreas pretas representam espaços vazios onde o aglutinante de cobalto foi removido devido à corrosão do processo de acabamento da superfície.
Para resolver estes problemas, a empresa identificou a necessidade de automatizar o acabamento da superfície das fresas de topo para melhorar a repetibilidade e a qualidade e reduzir os custos de produção.
Antes de adotar a solução da GPAINNOVA, o cliente utilizava o acabamento por arrasto para arredondar as arestas e o acabamento mecânico por abrasão para afiar as arestas. No entanto, este processo aplicou forças agressivas às peças num curto espaço de tempo, levando a resultados inconsistentes durante o tempo de vida dos suportes. Foi necessária uma monitorização contínua para substituir parcialmente os meios de comunicação e manter os resultados desejados. Além disso, este procedimento de recursos intensivos dependia fortemente da intervenção humana para garantir a qualidade, o que resultava em elevadas taxas de refugo.
O OBJETIVO
O cliente procurava formas de melhorar a capacidade de produção, obter homogeneização nas arestas de corte, melhorar a qualidade e reduzir o custo das fresas de topo para acabamento de superfícies. O principal objetivo era o acabamento superficial das ferramentas para obter uma maior qualidade e ciclos de vida mais longos.
O objetivo específico era conseguir um arredondamento de precisão controlado pela aresta de corte com um raio máximo de 10 μm (394 micropolegadas) e uma certa redução da rugosidade da flauta para atingir um objetivo Sa de 0,16 μm (6 micropolegadas). Além disso, havia o desejo de melhorar a estética da ferramenta, o que acrescentaria mais valor ao produto final.
A SOLUÇÃO
A GPAINNOVA efectuou vários testes para obter as especificações técnicas desejadas da superfície, minimizando o tempo e o custo total do processo.
Com a tecnologia DryLyte, o cliente substituiu com sucesso a inconsistência do processo de acabamento por arrasto por uma etapa de acabamento de superfície automatizada. A DLyte efectua o arredondamento controlado e uniforme das arestas e o alisamento da flauta sem lixiviação de cobalto de até 48 peças por ciclo, com um tempo total estimado de 5 minutos, incluindo a carga e a descarga.
BENEFÍCIOS TÉCNICOS
01. Arredondamento controlado (raio até 10 μm) e integridade de superfície
02. Sem efeito de lixiviação
03. Preservação da geometria e da tolerância e resultados homogéneos em toda a peça
04. Melhor na turma em relação à rugosidade superficial (Sa inferior a 0,16 micrômetros)
05. Resultados estáveis entre diferentes lotes durante a vida útil do eletrólito
BENEFÍCIOS OPERACIONAIS
01. Impacto reduzido
02. Redução de tempo e custos
03. Exposição dos trabalhadores durante o processo e manutenção
04. Manuseamento e armazenamento do eletrólito
05. Não há necessidade de processos de várias etapas
06. Fácil gestão de resíduos